terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Roma tenta amenizar o problema

    O Vaticano se diz inflexível com padres pedófilos, mas age com demasiada prudência: acredita que eles possam se arrepender e obter o perdão divino. Por isso, é muito difícil imaginar um sacerdote acusado de pedofilia sentado no banco dos réus de um tribunal da Santa Sé. Compete ao episcopado nacional agir, comunicando passo a passo o caso e consultando as autoridades da Santa Sé antes de tomar qualquer decisão de expulsar o padre, bispo ou diácono pedófilo. O Vaticano recomenda que o religioso acusado seja transferido a um instituto religioso ou convento, enquanto aguarda o veredicto final da justiça civil. Caso seja culpado, poderá ser suspenso do ministério.
    Apesar de a Igreja habitualmente escolher o silêncio, um padre italiano rema contra a corrente: dom Fortunato Di Noto, 43 anos, da paróquia de Avola, Siracusa, na Sicília. Sua batalha contra os pedófilos começou há 15 anos, quando viu fotos de crianças e bebês violentados e decidiu que tinha que fazer algo para prevenir e combater este crime.

Nenhum comentário:

Postar um comentário